15 filmes eróticos que deve ver (ou rever)
15 filmes eróticos que deve ver ou rever
O filme “As Cinquenta Sombras de Grey” trouxe um público sedento de sensualidade de volta ao cinema. E o género ganho novos adeptos.
A adaptação cinematográfica do romance erótico e E. L. James gerou receitas mundiais de 218 milhões de euros – 837 mil em Portugal – no primeiro fim-de-semana em exibição e é foi recorde de bilheteira de 2015. No Reino Unido é o filme para maiores de 18 anos com a estreia mais lucrativa de sempre. Nos Estados Unidos a terceira. Em Portugal, teve 160 mil espectadores no fim-de-semana de estreia e ultrapassou o filme “Avatar”.
No ranking do Instituto do Cinema e do Audiovisual, “As Cinquenta Sombras de Grey” ocupa a 16ª posição na tabela das melhores estreias de sempre em Portugal por número de espectadores.
Os fãs da trilogia erótica asseguravam o sucesso do filme, no entanto isso não serve, por si só, para justificar os resultados dos primeiros dias. Os primeiros resultados deixam claro à produtora que vale a pena avançar para a adaptação dos restantes dois volumes da trilogia. “As Cinquenta Sombras de Grey Mais Negras” tem estreia marcada para o próximo ano, mas até lá pode rever 15 filmes eróticos que marcaram o cinema mundial.
Último Tango em Paris (1972)
Último Tango em Paris estreou nos Estados Unidos rodeado de enorme controvérsia. O frenesi da imprensa em torno gerou enorme interesse do público assim como grande condenação moral. O principal centro do escândalo provocado, são as cenas de penetração anal, onde ‘Paul’ sodomiza ‘Jeannie’ usando manteiga como lubrificante. E quando lhe pede que enfie os dedos no seu anus ou que prometa fazer sexo com um porco, provando-lhe a sua devoção.
O Último Tango em Paris seria exibido na TV em 1992 (um ano depois de O Império dos Sentidos), sem agitação, e fazia parte de “um pacote de filmes proibidos no tempo da censura” que após 1974 foi chegando aos cinemas portugueses.
Emmanuelle (1974)
Apesar da personagem já ter aparecido antes, a história fez-se a recriação em 1974 no filme Emmanuelle, interpretada pela holandesa Sylvia Kristel. É ela a atriz mais famosa pelo papel. O filme ultrapassou as barreiras do que era aceitável em filmes na época, com suas cenas de sexo, estupro, masturbação, mile high club (sexo em aviões) e uma cena onde uma dançarina fuma um cigarro com a vagina usando técnicas de pompoarismo. Ao contrário de outros filmes que tentavam evitar uma classificação adulta do MPAA, o primeiro filme de Emmanuelle abraçou o género e tornou-se um grande sucesso internacional. O filme é, até hoje, um dos mais bem-sucedidos filmes franceses e chegou a ser exibido nos cinemas locais durante anos
O Império dos Sentidos (1976)
O filme franco-japonês de 1976, realizado por Nagisa Oshima vale-se da história de paixão entre os protagonistas para ser mais do que um filme porno. Trata-se de uma película com cenas reais de sexo de forma muito franca, mas sua história de paixão tem qualidade e muita profundidade, sendo inegavelmente um filme com muitos atributos enquanto arte e performance.
O enredo, vivido em 1936, é sobre uma ex-prostituta que se envolve num caso de amor obsessivo com o chefe de uma propriedade onde é contratada como empregada. O que começa como uma diversão inconsequente transforma-se numa paixão que ultrapassa todos os limites. Inspirado num caso real, mostra a história de um amor total, onde dois amantes vivem uma paixão absoluta, uma busca incessante pelo prazer, onde os seus desejos se confundem quando eles são envolvidos em uma delicada e sensual atmosfera.
Entre as cenas que o tornam um filme praticamente porno, destacam-se o orgasmo do protagonista, ejaculando na boca de Sada Abe; o momento em que um ovo cozido é colocado dentro da vagina da protagonista, sendo logo depois “posto” e colocado na boca de seu amante; e até um desfloramento ocorrido num bacanal onde várias prostitutas dominam uma jovem e lhe introduzem um dildo com forma de passarinho.
Ainda hoje é proibida a sua projecção integral no Japão. Foi censurado no Reino Unido e proibido nos EUA. Quando foi transmitido na RTP2, em Fevereiro de 1991, gerou uma vaga de protestos e de discussão pública que chegou à mesa do então primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva. Numa penada, Oshima tornava-se num nome conhecido no mainstream português e uma memória de cultura popular para quem viveu aquele ano de 1991 – que terminaria, na noite de 31 de Dezembro, com um sketch de Herman José a celebrar a agitação causada pelo filme sobre Sada (interpretada por Eiko Matsuda) e Kichizo (Tatsuya Fuji), que com ela embarca numa relação intensa e num crescendo obsessivo.
9 Semanas e Meia de Amor (1986)
9 Semanas e Meia de Amor foi um filme censurado em alguns territórios, por conter cenas polémicas de sexo. Baseado no livro de Elizabeth McNill, foi realizado por Adrian Lyne. Envolvente, é considerado um clássico sensual do cinema. Aqui podemos acompanhar o envolvimento de Elizabeth (Kim Basinger) com John (Mickey Rourke), um executivo da Wall Street. Pode achar agora que Rourke não tem um ar muito interessante, más à época deixava muitas mulheres sem folego só com o olhar.
Elizabeth apaixona-se e acaba sedendo às mais picantes fantasias do seu parceiro. Algumas são humilhantes, num jogo de persuasão, sedução e desejo. A intensidade da paixão cresce na mesma proporção que os excessos de John. O filme tem carisma e um charme difícil de encontrar noutros filmes do género. E tem uma banda sonora que se tornou um marco de sensualidade: “You Can Leave Your Hat On” de Joe Cocker, “Slave to Love” de Brian Ferry e “This City Never Sleeps” de Eurythmics, entre tantas outras. Este é um filme único, merece ser visto várias vezes.
Sexo, Mentiras e Vídeo (1989)
Escrito e realizado por Steven Soderbergh, conta a história de Ann (Andie MacDowell). Ela é uma mulher frígida casada com o advogado John Mullany (Peter Gallagher). Frequenta um psicanalista a fim de resolver suas frustrações. John, o marido, tem um caso com a irmã de Ann, Cynthia (Laura San Giacomo).
A vida do casal começa a mudar com a chegada de Graham Dalton (James Spader), amigo de infância de John, que se muda para a cidade. Entre outras curiosidades, Graham grava videotapes com mulheres a falar sobre sexo…
Orquídea Selvagem (1990)
Orquídea Selvagem foi realizadopor Zalman King, com Mickey Rourke (sim, ele outra vez) e Carré Otis nos papéis principais. Emily Reed (Carré Otis), uma bela jovem advogada, vulnerável e inocente, é contratada por uma importante corretora de Nova Iorque, Claudia Dennis (Jacqueline Bisset). Numa viagem de negócios, ao Rio de Janeiro,, conhece o charmoso James Wheeler (Mickey Rourke), um homem enigmático, que a envolve num estranho jogo de sedução.
Lolita (1962/1997)
Um professor universitário de meia-idade torna-se obcecado com uma ninfa de quatorze anos. Casa-se com a sua senhoria (mãe da menina), para poder aproximar-se da adolescente. Esta é a trama do romance de Vladimir Nabokov, com o mesmo título.
Foi filmado pela primeira vez por Stanley Kubrick, em 1962. No elenco contou com as estrelas de cinema James Mason como Humbert Humbert , Sue Lyon como Dolores Haze (Lolita) e Shelley Winters como Charlotte Haze , com Peter Sellers como Clare Quilty. Devido às restrições da MPAA, na época, o filme atenuada aspectos mais provocantes do romance, por vezes, deixando muito para a imaginação do público.
Em 1997, volta ao ecrã pela lente de Adrian Lyne e adaptação de Stephen Schiff . Aqui, conta com as prestações de Jeremy Irons como Humbert Humbert e Dominique Swain como Dolores ” Lolita ” Haze, com papéis secundários por Melanie Griffith como Charlotte Haze, e Frank Langella como Clare Quilty .
O filme teve considerável dificuldade em encontrar um distribuidor americano e estreou na Europa antes de ser lançado nos Estados Unidos, onde foi recebido com muita controvérsia. A performance de Irons e Swain impressionou o público, mas, apesar de elogiado por alguns críticos por sua fidelidade a a narrativa de Nabokov, o filme teve uma recepção crítica mista nos Estados Unidos .
Instinto Fatal (1992)
Instinto Fatal é um filme norte-americano, um suspense erótico realizado por Paul Verhoeven e com argumento de Joe Eszterhas. Sharon Stone e Michael Douglas são os protagonistas.
Johnny Boz, antiga estrela de rock e proprietário de um clube noturno em São Francisco, é encontrado morto na sua cama. O caso é entregue ao detective Nick Curran (Michael Douglas ), que possui um passado de alcoolismo e consumo de drogas, embora já esteja recuperado. A principal suspeita é Catherine Tramell (Sharon Stone), uma atraente e manipuladora romancista que mantinha uma relação há já algum tempo com Boz.
A psiquiatra da polícia, Beth Gardner, ex-namorada de Nick, é convidada a participar nas investigações, depois de se descobrir que o homicídio de Boz foi copiado directamente de um dos romances de Catherine. Nick acaba por se envolver demasiado e todos parecem ser suspeitos.
Este filme provocou grandes mudanças nas mentalidades em Portugal, quando estreou nos cinemas em 1993. E contém o mais sedutor cruzar de pernas do grande ecrã.
Lua de Mel, Lua de Fel (1992)
“Lua de Mel, Lua de Fel” é um filme realizado por Roman Polanski. Traz no elenco Hugh Grant, Kristin Scott Thomas, Emmanuelle Seigner e Peter Coyote. Durante um cruzeiro, Nigel (Hugh Grant) conhece um escritor paraplégico chamado Oskar (Peter Coyote). A partir desse primeiro contato, Oskar começa a contar-lhe um livro que está a escrever, uma autobiografia, na qual relata sua vida com uma mulher estonteante (Emmanuelle Seigner) e as consequências desta relação.
Striptease (1996)
Striptease é um filme de comédia sensual que foi realizado, produzido e escrito por Andrew Bergman. O filme é protagonizado por Demi Moore, Burt Reynolds e Ving Rhames. O filme é baseado no romance Strip Tease de Carl Hiaasen, que fala sobre uma striper, Erin (Demi Moore) que perde o emprego de secretária no FBI por causa do marido, um pequeno golpista. Por este motivo, perde a custódia da filha depois da separação. Começa a trabalhar como stripper e vê-se às voltas com o ex-marido trapalhão, um congressista tarado, com políticos corruptos e um detetive que quer ajudá-la. A cena de Demi Moore a treinar uma dança com a toalha enrolada no cabelo e no corpo é inesquecível.
De Olhos Bem Fechados (1999)
Um médico de Nova York, casado com uma curadora de arte, empurra-se numa odisseia angustiante e perigosa longa noite da descoberta sexual e moral. Esta acontece depois da sua esposa ter admitido que uma vez quase o traiu.
Eyes Wide Shut é um filme americano-britânico realizador por Stanley Kubrick. É baseado no conto Traumnovelle, de Arthur Schnitzler, e protagonizado pelo então casal-na-vida-real Nicole Kidman e Tom Cruise.
Este é o último filme de Kubrick, que morreu apenas 5 dias depois de mostrar a sua edição final do filme para o estúdio.
Secretária (2002)
Secretary é um filme da comédia e drama, realizado no ano de 2002 por Steven Shainberg. Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal) é uma jovem de 25 anos que trabalha numa empresa com o advogado de 42 anos, E. Edward Grey (James Spader). O nome é pura coincidência com Christian Grey. Mas o enredo e a sensualidade não. Lentamente Lee e Grey embarcam em uma relação mais pessoal atrás de portas e cruzam linhas de conduta da sexualidade humana, um caso de amor no qual os papéis de dominação e total submissão ambos desempenham perfeitamente. A famosa frase de Maggie Gyllenhaal foi: “Eu sou a tua secretária.”
O Segredo de Brokeback Mountain (2005)
A história de uma relação secreta e proibida entre dois cowboys, e a sua vida ao longo dos anos. É um filme americano e canadense de 2005, um drama-romântico que retrata o complexo relacionamento romântico de um casal do mesmo sexo na Região Oeste dos Estados Unidos entre 1963 e 1981.
Um Quarto Em Roma (2010)
2008, Roma. As jovens Alba (Elena Anaya) e Natasha (Natasha Yarovenko) conhecem-se ao acaso numa noite de verão. A partir de então, passam doze horas juntas num quarto de hotel. A princípio resistentes a qualquer tentativa de aproximação, temendo pôr em risco os relacionamentos reais que cultivam no exterior, as duas acabam cedendo aos seus instintos mais inesperados, numa entrega apaixonada a uma liberdade que nunca experimentaram. No entanto, na tarde do dia seguinte, as duas devem embarcar em aviões com destinos distintos: uma irá para a Espanha, a outra para a Rússia.
Ninfomaníaca (2014)
Ninfomaníaca é um filme de duas partes, de origem alemã, francesa, dinamarquesa e belga de 2013. É escrito e realizado por Lars von Trier, protagonizado por Charlotte Gainsbourg e Stellan Skarsgård. Bastante magoada e abandonada num beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele leva-a para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua autoavaliação.
A segunda parte de Ninfomaníaca estreia em breve. E promete! Poderá conhecer a nossa loja em: +Vibrolandia Em caso de dúvida, poderá consultar o nosso guia