No seio da complexa dança das relações interpessoais, a intimidade desempenha um papel preponderante, habitualmente servindo de barómetro de aspetos como ligação, confiança e bem-estar emocional.
Ao discutirmos intimidade, uma das questões que mais surgem é esta: “Quantas vezes por semana é normal ter relações sexuais?”; pois bem, a verdade é que a resposta varia consoante a cultura, a etapa em que cada um se encontra na vida, as preferências pessoais, entre outras considerações.
No fundo, a pergunta parece ser até particularmente simples, sendo a resposta o exato oposto, uma vez que compreende elementos das mais diversas naturezas, como são a biologia, a psicologia e a escolha individual.
À medida que formos aprofundando este tópico ao longo deste artigo da Vibrolândia – Sex Shop Online – revelar-se-á fundamental abordá-lo com a mente aberta, reconhecendo que o caminho percorrido por cada um de nós em direção à intimidade é único.
Quantas vezes devemos fazer sexo por semana?
Não existe um número fixo que quantifique a frequência adequada à atividade sexual – fatores como preferências individuais, a fase em que uma relação se encontra, questões de saúde, idade e circunstâncias da vida influenciam diretamente a agenda íntima de todos nós.
No entanto, é fundamental saber reconhecer que a qualidade da experiência é muito mais importante do que a quantidade; a abertura de diálogo com o respetivo parceiro relativamente a desejos e limites poderá proporcionar uma maior clareza sobre o assunto do que qualquer estatística.
O que dizem os estudos?
São inúmeros os estudos que procuraram já quantificar a frequência “média” com que os adultos praticam a sua atividade sexual; eis alguns dos resultados obtidos:
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Casais jovens
Os estudos sugerem que os casais jovens, particularmente os que se encontram na fase da lua de mel da sua relação, tendem a fazer sexo mais frequentemente e várias vezes por semana.
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Casais de meia-idade
À medida que os casais vão envelhecendo e a sua vida se torna cada vez mais ocupada com múltiplas responsabilidades, a frequência poderá entrar em declínio.
No entanto, são vários os casais de meia-idade que relatam ter sexo uma vez por semana ou algumas vezes por mês.
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Casais idosos
Embora a frequência possa declinar para os casais mais velhos, muitos admitem que a qualidade da intimidade e o elo emocional se aprofundam.
Vale igualmente a pena notar que aqueles que não têm um parceiro habitual poderão experienciar frequências diversas, dependendo dos seus hábitos, das suas preferências ou da sua opção de permanecerem celibatários.
É certo que estas estatísticas proporcionam uma visão abrangente, mas o que é facto é que não passam de simples médias; cada um, tal como cada casal, é único, pelo que estabelecer um termo de comparação entre pessoas e uma média poderá revelar-se prejudicial.
Libidos diferentes, resultados diferentes
A libido de cada um é diferente; alguns dos fatores que mais influenciam a libido de um indivíduo incluem:
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Níveis hormonais
A flutuação hormonal (de testosterona e estrogénio, em especial) é um aspeto que condiciona a libido.
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Saúde mental
Elementos como stress, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental impactam significativamente a libido de cada um.
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Medicação
Alguns medicamentos (incluindo determinados antidepressivos) podem reduzir o desejo sexual.
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Dinâmica da relação
O elo emocional, a confiança e a satisfação relacional são cruciais para a determinação da frequência com que um casal mantém a sua atividade sexual.
É fundamental compreender e respeitar estas diferenças, especialmente quando nos encontramos numa relação; a abertura de diálogo e a compreensão mútua podem ajudar a suprir quaisquer lacunas no que toca à libido.
Em caso de “falta de chama” pode sempre recorrer a dicas para seduzir uma mulher ou dicas para seduzir um homem, recorrendo também a um jantar afrodisíaco.
Em último recurso pode sempre optar por estimulantes sexuais e afrodisíacos como ferramenta de ajuda.
Em conclusão
Saber navegar pelo mundo da intimidade tem tanto de autoconsciência, como de compreensão do outro ou da sociedade em que nos inserimos.
A questão central que colocámos logo no início, “quantas vezes é normal fazer sexo?”, não tem de necessariamente registar uma única resposta; pelo contrário, existe toda uma constelação de fatores, sentimentos e escolhas que moldam a paisagem íntima de cada um.
Enquanto estiver a refletir sobre a frequência da sua atividade sexual, lembre-se de que os números são apenas uma ínfima parte da história; neste contexto, aquilo que verdadeiramente importa é o respeito mútuo, a compreensão e a comunicação, que constituem a base de qualquer ligação íntima que nos faça sentir realizados.
As médias e os estudos podem fornecer alguns indicadores, mas as respostas que mais devem ressoar no nosso interior serão apenas alcançáveis através da autorreflexão e da compreensão mútua.