Bruna Valentino – a primeira Cam Model portuguesa

13 perguntas a uma Cam Model

Há uma enorme indústria on-line de pornografia ao vivo na web e iremos entrevistar uma Cam Model.

A grande maioria dos espectadores são homens, que adoram ver os espetáculos em direto e contactar desta forma.

As mulheres Cam Model usam as suas melhores performances e fazem valer o seu direito de ser compensadas monetariamente pelos shows.

Os seus sex toys favoritos das Cam Model são os que podem ser controlados via app ou mobile, como estes da Lovense.

Portugal já tem a sua Cam Model a transmitir em site próprio, e é a primeira a ser entrevistada pelo Blog Vibrolandia, e hoje vamos conhecer um pouco mais sobre Bruna Valentino e sobre o seu trabalho como Cam Model.

 

1. Como surgiu esse nome para Cam Model? Há alguma história sobre o teu nome?

Na verdade não posso dizer que foi muito difícil escolher um nome, diria que foi algo que me surgiu em cerca de 2/3 minutos. Queria que fosse um nome marcante e que ficasse no ouvido para fazer sucesso como Cam Model.

Parei tudo o que estava a fazer, concentrei-me, e o nome foi logo o primeiro que me surgiu.

Não sei explicar como, talvez estivesse destinado, senti que seria o nome ideal para o meu trabalho como Cam Model.

Foi a minha primeira e única escolha e não me arrependo em momento algum.

 

2. Pergunta potencialmente difícil, mas o que fazes se quiseres trabalhar, mas é a “aquela altura do mês”? Simplesmente não trabalhas? Ou existem maneiras de contornar isso?

É uma pergunta muito interessante de facto, foi algo que me atrapalhou um pouco ao início visto que sou Cam Model.

Mas a partir do momento em que comecei a vender vídeos e fotos, achei que seria o mais adequado.

Eu nunca paro de trabalhar, para mim é muito importante ter sempre tudo organizado e responder a todas as mensagens que recebo, gosto de estar sempre disponível para os meus meninos (como eu gosto de chamar).

Por isso, nessa altura do mês, costumo dizer que “estou de férias”, e relembro que apesar de não poder fazer shows posso vender vídeos e fotos.

Nos dias antes de “entrar de férias”, faço bastantes vídeos, e tiro muitas fotos, para ter disponíveis quando me fazem os pedidos.

Poderia apenas fazer um vídeo na verdade, e enviar o mesmo para todos, mas não gosto que muitos meninos recebam os mesmos conteúdos, acho que a beleza de ser Cam Model está em proporcionar momentos únicos e direcionados para cada um deles.

 

3. Pretendes continuar como Cam Model durante muitos anos, ou eventualmente, esperas mudar de indústria?

Visto ser algo que me concretiza bastante ser Cam Model, pretendo fazê-lo até que a minha vida o permita.

Apesar de estar a terminar a minha licenciatura, e de gostar bastante da minha área, o que faço atualmente é a minha grande paixão.

Não pretendo tão cedo parar de transmitir.

 

4. Alguém que conheces já mencionou que te viu num show e, se sim, foi estranho para ti?

Ainda não aconteceu, e ainda não estou preparada para tal.

Nos meus shows não mostro o rosto, porque de facto, ainda não estou preparada para dar esse passo. Não por falta de confiança, mas porque não sei o dia de amanhã, e tenho algum receio em ser reconhecida quando começar a procurar trabalho na minha área.

E também tenho algum receio que haja algum tipo de discriminação ou preconceito.

Infelizmente ainda vivemos num país com uma sociedade que põe de lado ou censura quem trabalha na área do sexo.

Nunca aconteceu alguém deixar de pedir o show por saber que não mostro o rosto, todos têm conseguido entender o meu lado.

No entanto, se tudo continuar a evoluir tão bem como tem sido até os dias de hoje, será algo que poderei começar a ponderar.

 

5. Quantas shows precisarias de fazer para ganhar um salário mínimo nacional?

Uma boa questão, nunca fiz as contas ao certo, o que costumo fazer é no final do dia, apontar os lucros na minha agenda.

Diria que juntando a venda das fotos, vídeos, cuequinhas e shows de skype, consigo fazer um ordenado mínimo facilmente em 72h.

 

6. Como o teu trabalho afeta os teus relacionamentos?

Confesso que ainda não tenho dados suficientes para responder a essa questão a fundo.

Logo ao inicio, à cerca de um ano e meio atrás, quando ainda transmitia em sites internacionais, tive uma pequena relação, onde partilhei o que fazia e a pessoa não se sentiu confortável.

Por opção, e não por pedido, parei de transmitir enquanto estive com ele. Diria que estive parada cerca de 2/3 meses.

Com isso aprendi que de facto, quem quiser estar comigo terá de aceitar o que faço, e que não faz sentido deixar de fazer algo que faz parte da minha vida, quem quiser estar comigo terá de aceitar a minha profissão, se não aceitar, seguimos caminhos diferentes.

Não volto a parar de transmitir, nesta fase já não faz sentido.

No entanto, desde que tudo começou apenas partilhei com duas pessoas, a mais recente não teve qualquer problema com a minha profissão.

O segredo está em encontrar alguém parecido comigo e que seja “mente aberta”.

 

7. Alguma vez te sentiste estranha ou incomodada durante um show?

Poderei dizer que já me senti incomodada duas vezes.

Uma das vezes, porque enquanto estava a fazer o show a um menino, fiquei o tempo todo a ouvir os filhos pequenos a brincarem na sala ao lado, da que ele se encontrava.

Tive bastantes dificuldade em me concentrar muito honestamente, mas não censuro, ele foi para a casa de banho, onde podia assistir ao meu show na total privacidade, e compreendo perfeitamente que as vezes seja necessário relaxar e ter os nossos próprios momentos.

A outra situação aconteceu à cerca de 2 semanas, 50% dos clientes mostram-se e os outros 50% preferem não ligar a câmara, naquele dia quando começamos o show, digamos que me senti bastante desconfortável durante todo o tempo, a pessoa estava mascarada, com uma peruca muito peculiar, com um lenço a tapar o rosto e um casaco de inverno enorme, dava a entender que não queria ser reconhecido, mas o traje não era nem engraçado, nem assustador no sentido da própria palavra, mas sim, assustador no sentido era algo muito fora do normal e muito estranho.

É muito difícil descrever por palavras, e passou os todos minutos do show a bater com a cabeça na parede, com muita força, até hoje não entendo o que se passou, foi algo muito caricato.

 

8. Já recusaste algum pedido para fazer algo num show? Se sim, o que foi?

Ao inicio recusava os pedidos para fazer anal, mas rapidamente comecei os meus treinos e hoje em dia já o faço sem problema algum.

 

9. Os teus pais / amigos conhecem o teu trabalho?

A minha família não está a par do que faço, nas horas dos shows acham que estou a fazer sempre outras coisas relacionadas com a faculdade.

Em relação aos amigos, contei apenas aos que sabia quem iriam aceitar a situação, talvez 6 pessoas no total saibam.

 

10. Como é que este trabalho afeta a tua própria vida sexual?

Este trabalho não afeta de modo algum a minha vida sexual, sempre tive muito à vontade a fazer sexo e nunca tive medos ou preconceitos.

Sempre fiz de tudo e sempre experimentei coisas novas.

A minha vida sexual sempre foi bastante ativa, e agora fazendo os shows diariamente onde me masturbo, não passo um único dia sem ter vários orgasmos, o que é excelente!

 

11. Qual é a coisa mais divertida (ou prazerosa) que alguém pediu para fazeres enquanto estavas frente à câmara?

O show mais divertido que tive até hoje foi no banho, foi algo fora do usual e também é agradável fazer coisas diferentes de vez em quando.

 

12. Shows para mulheres, costumas fazer? E para casais?

Essa é uma questão que tenho pensado bastante, o facto de nunca ter tido um mulher a ver um show meu ou até mesmo um casal.

Se já aconteceu foi sem eu saber, porque pode ter acontecido com as pessoas que decidem não se mostrar.

 

13. Qual foi o pedido mais estranho que recebeste?

O pedido mais estranho que já recebi não foi para um show, mas sim para um vídeo.

Um menino, queria que tivesse 5 copos à minha frente, e que cada copo tivesse cheio de leite. Um por um tinha de beber cada copo de leite.

E no fim vomitar tudo para cima do meu próprio corpo despida.

Foi um pedido que tive de recusar, não me sentia de facto confortável para o fazer e não iria sentir nenhum prazer ao realiza-lo.

Sou de acordo que tudo o que faço deve ser com gosto ou prazer, não faço nada meramente pelo dinheiro, mesmo que seja um valor alto.

 

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